quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Return to innocence...

"Quando não sabemos para onde havemos de ir devemos ver de onde viemos".

sábado, 3 de abril de 2010

O meu nome é... e sou viciada em...

Manda-me o Gónio referir 5 vícios e passar o desafio a cinco bloggers.

Quanto aos bloggers, o repto fica lançado a quem o quiser receber.

Quanto aos vícios:

¨      Chocolate… a forma é que varia por fases. Agora estou na fase crepes e Cornetto de chocolate; há uns tempos era em tablete… mas também já foi em mousse e em fatias de salame.. Nham nham…
¨      Mexer o café com a colher ou com o pau de canela e por a colher do café na boca ou ficar a saborer o pau de canela;
¨      Ficar sempre 10m na cama depois do despertador tocar;
¨      Começar a ler o jornal pelo fim;
¨      Despedir-me da Wendy antes de sair de casa ou ir ter com ela assim que chego (o mesmo quando acordo ou quando me deito).

E deve haver mais… mas agora não me lembro:P

Boa Páscoa para todos!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Leis de Merlin...

No outro dia fomos a uma grande superfície (cujo nome não posso divulgar mas é composto por duas palavras e a primeira começa por L e termina em Y:P). Objectivo: comprar um resguardo de duche. Apreciámos a oferta existente e lá escolhemos um. Até aqui tudo bem.

Dirigimos-nos a um assistente, muito simpático, que anotou a nossa encomenda e nos marcou a entrega do resguardo para um determinado dia. Segundo o mesmo, a entrega tinha de ser da parte da tarde uma vez que na nossa zona não fazem entregas de manhã. Perguntou se queríamos pagar tudo ou dar apenas o sinal. Indiquei que deixávamos o valor do sinal e fui informada que tinha de pagar o restante 48h antes da entrega. Não me informaram como e eu também não perguntei.

E hora de entrega? “Entrarão em contacto consigo para marcar a hora”.

E preço da instalação? “45€”Hum… ia jurar que outra funcionária nos tinha dito 80€… mas pronto… quem vende é que sabe.

Cheguei à caixa para pagar e estranhei o montante que me indicaram… Pareceu-me mais barato… Quando me deram o talão da encomenda com o comprovativo de pagamento do valor do sinal reparei no erro: enganaram-se na medida do resguardo e fizeram a encomenda com o tamanho e o preço errados.

Lá voltámos atrás, rectificámos a encomenda e pagámos a respectiva diferença no valor do sinal. “Olha se não tivéssemos dado conta a tempo!” – comentámos. “Ia ser bonito quando fizessem a entrega!”.

No dia imediatamente a seguir somos contactados pela empresa de montagem. Ainda nem tínhamos a encomenda entregue já nos estavam a marcar a montagem!… Maravilha! Isto é que é rapidez! (pensei eu). E preço da instalação? 80€. Ah pois! Bem me parecia… “Mas quem vai assumir o encargo é a loja visto que eles é que se enganaram.” Acho muito bem. Passaram-me a guia com 45€, se se enganaram paciência…

O resto da semana decorreu e ninguém da parte das entregas nos contactava. Estupidamente, na altura da encomenda pensei que quando nos contactassem para marcar a hora da entrega nos indicassem o NIB para fazer o resto do pagamento. Vendo que ninguém nos dizia nada, liguei para o estabelecimento comercial em si a perguntar se era possível que ainda não tivessem marcado nada por não ter dado entrada o resto do pagamento. Lá me responderam que sim, que era possível,  e eu lá informei que não me tinham indicado nenhum NIB para fazer transferência. Claro que assumi também a minha parte nas culpas porque também não o tinha perguntado.

Muito prestáveis, disseram que bastava ir à loja no dia a seguir logo de manhã fazer o pagamento no balcão para ainda conseguirem garantir a entrega no dia inicialmente indicado. Antecipámo-nos e fomos lá nesse mesmo dia só que… um contratempo nunca vem só… o horário de encerramento era às 22h e não às 23h, como pensávamos.

No dia seguinte lá se pagou o valor restante. A entrega ficou marcada para o dia que era suposto,  entre as 9 e as 11h. Então mas afinal fazem entregas de manhã???? Eu não podia ficar mas o A. podia e nessa manhã ficou a trabalhar a partir de casa. Um bom bocado depois das 11h o A. telefonou a perguntar o que se passava com a entrega. “Ah e tal, as entregas são até às 13h!”… Pois, 11h, 13h… é tudo a mesma coisa… Apareceram já passava das 14h!

Aleluia, já não era sem tempo, nota de encomenda certinha, siga para bingo, vão-se lá embora que eu ainda tenho que sair de casa para ir trabalhar!

Por acaso, apesar da pressa, o A. confirmou o tamanho do resguardo na própria embalagem dele. E… adivinhem qual era o tamanho? Pois… o errado!

O que vale é que, apesar dos enganos, as funcionárias da loja pronticaram-se na hora para os resolver (nisso não temos qualquer razão de queixa). Nova entrega marcada para hoje (já cá está, desta vez com o tamanho certo). Entretanto a empresa da montagem já tinha sido alertada pela parte das entregas e telefonaram ontem a marcar nova hora.

Acabou por mudar de hoje de manhã para amanhã à tarde e eu já estou de pé atrás para ver o que é que vai acontecer desta vez. Ainda por cima vou cá estar sozinha. Sou perfeitamente capaz de fazer uma compra, receber a encomenda e tomar as providências necessárias caso alguma coisa esteja errada. Daí até perceber alguma coisa de montagens para ir controlando se estão a fazer como deve ser ou às três pancadas…isso é para o outro departamento cá de casa. Bom… pode ser que cheguem três horas atrasados como os das entregas e dê tempo ao homem de chegar a casa.

Ou então pode ser que a Wendy perceba de montagens e não deixe que enganem a dona:P É isso. Wendy mestre de bricolage.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Bem-vinda Wendy!...

A Wendy é uma gatinha pretinha de olhos doces por quem me apaixonei há 9 dias atrás.

Existem –que eu saiba – dois canis/gatis em Lisboa. O da Câmara Municipal de Lisboa (no Monsanto) e o da União Zóofila (perto do Jardim Zoológico). Para quem já foi a ambos, o carinho que recebem das pessoas que tratam os animais até pode ser o mesmo… as condições em que os animais vivem é que são substancialmente diferentes! Talvez porque um tem apoios da Câmara e o outro vive da boa vontade de particulares. Talvez porque um acolhe o triplo de cães e gatos do outro… Talvez porque num dos lados parece que há melhor organização do que no outro...

O que é certo é que já gosto pouco (isto é, nada) de ver animais em canis/gatis.. Todavia, fiquei chocada-revoltada-de-lágrimas-quase-a-escorrer-cara-abaixo perante o que encontrei no fim-de-semana que fui àquele (ao da UZ). Foi difícil desviar o olhar sobretudo dos cães. Eram em número bastante superior aos gatos, bastante mais barulhentos e com um ar bem mais suplicante do que os gatinhos. Alguns nem ladravam, apenas olhavam intensamente para quem passava e era fácil perceber a mensagem: “Tira-me daqui...”.

Tinha em mente adoptar um gato. Mais tarde (contas feitas e vendo que tenho margem de manobra para isso), decidi adoptar dois gatos. Gatas.. fora de questão! (não é que não goste, tenho uma em Aveiro, mas sempre tive outra afinidade com gatos). De preferência jovens ou pelo menos um bébé… e um dos gatos siamês.

Bom… cenário ao chegar ao gatil: nada de bébés (só gatos adultos), siamês só uma gata e uma grande confusão para entrar nas várias boxes do gatil. As visitas e adopções fazem-se apenas aos sábados e domingos, das 14h às 16h30. Poucas voluntárias para responder a tanta gente que lá vai (ver cães e gatos), alguma desorganização (algumas vezes vi duas voluntárias ocupadas, sem necessidade nenhuma, com as mesmas pessoas enquanto outras estavam à espera), contudo sendo notório que quem ali está investe muito do seu tempo livre (que podia ocupar de forma mais egoísta) a cuidar de quem não tem quem cuide deles.

Após algum tempo de espera, consegui ir entrando nas várias boxes e na boxe número 6, ao levantar uma mantinha, encontro uma gatinha toda pretinha, muito quietinha e amedrontada … mas com uns olhos tão doces que me rendi a ela naquele preciso instante. Repousámos por breves instantes o olhar uma na outra e nesse pequeno momento senti como que uma ligação com aquela gatinha de porte pequeno, quieta e frágil no seu pequeno mundo coberto por uma manta.

Informei que pretendia adoptá-la e avisaram-me desde logo: é uma gatinha muito assustada. Não sai do canto dela a não ser que tenha mesmo de ser e vai precisar de muito mimo e paciência. Vai ser um trabalho de meses… e de facto assim é. Nos primeiros dois dias não comeu nada. Mais tarde descobriu um canto humanamente inalcançável literalmente por dentro do bidé. De lá não sai e de lá ninguém a consegue tirar, a não ser que a própria decida de lá sair, claro… o que só acontece durante a noite, quando lhe dá a fome e ela sente que pode circular à vontade pela casa.

Até descobrir esse recanto protegia-se num outro canto ao qual pelo menos se consegue ter acesso para lhe fazer festinhas. Por vezes bufa um bocadinho mas é só mesmo para se fazer difícil… se a mão continuar na direcção do dorso dela ela deixa fazer festas à vontade… e até já ronronou algumas vezes!

Por norma queremos um gatinho sociável, brincalhão, que salte para o nosso colo. Esta gatinha é exactamente o oposto. Desconheço o que lhe fizeram para ela ter tanto medo das pessoas… tanto receio em entregar-se ao mimo e ao afecto… mas não me arrependo de a ter escolhido. É uma gata que precisa de tempo e eu sei bem por experiência própria o que é precisar de tempo para crescer, confiar e avançar na direcção do desconhecido. Por isso… da mesma maneira que gosto que respeitem o meu ritmo… também respeito o dela. Não vou fugir para lado nenhum mesmo e não a vou devolver só porque não é gata de colo. Foi a gatinha que eu escolhi e terá sempre tudo o que precisar.

Neste momento estou no escritório e a Wendy continua escondidinha por debaixo do bidé. Mas sinto-me acompanhada e acho que no fundo no fundo… ela também se sente bem-vinda à nova casa:)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vida boa ou boa vida...

Tenho para mim - e faço por não o esquecer – um conceito básico de vida: passamos de bestiais a bestas num instantinho. E por isso não adianta ficarmos radiantes quando sentimos que alguma coisa (pelo menos alguma coisa) nos está a correr bem (ou menos mal).
Não há nada como manter os pés bem assentes na terra. Em tempos maus manter a esperança. Em tempos bons manter a humildade.
E em todas as alturas darmos o nosso melhor em tudo o que fazemos. Porque dar o nosso melhor nem sempre é apenas cumprir aquilo que nos pedem. É estarmos disponíveis para superar expectativas. É sermos exigentes connosco próprios. É não só cumprir o horário (do trabalho, do voluntariado, do desporto que praticamos).. mas também, nesse horário, procurar fazer o que se faz da maneira mais perfeita possível. Porque se se faz apenas por fazer… então mais vale ficar quieto.
Vivemos num país em que se espera tudo de mão beijada. Quer-se um bom ordenado sem se trabalhar muito. Quer-se um corpo sem celulite sem se fazer o esforço de ter uma alimentação adequada. Quer-se fazer as mesmas viagens que a prima do primo do marido faz sem se arranjar aquele part-time extra que ao fim de três ou quatro meses nos pagava a viagem e ainda sobravam um trocados. Quer-se a posição dos outros, muitas vezes sem saber (ou esforçar-se por saber) o que penaram para lá chegar ou penam para a manter.
Quer-se tudo, mas no fundo no fundo, não se faz tudo o que se pode para se ter tudo o que se quer.
Nem todos podemos ser ricos, bonitos e ter a vida facilitada, sobretudo se não tivermos o famoso factor C (sim, temos um país com C grande, onde muitas vezes não se premeia o mérito mas sim a cunha).
Mas talvez seja boa ideia… em vez de olharmos para o que os outros têm, são ou fazem… olhássemos mais para o que podemos nós fazer para conseguir o mesmo. E de forma justa.. isto é, pelo nosso esforço, não à custa de denegrir a imagem do outro.
No meu dia-a-dia procuro dar o meu melhor, não para me destacar mas porque gosto de fazer as coisas bem feitas. Há campos onde falho redondamente. Sei que podia ser melhor namorada ou melhor filha… mas também tenho a decência de não “invejar” os namorados ou os pais dos outros. Por um motivo tão simples quanto este: acabo por ter o que mereço.
Mas noutras tantas coisas procuro ser o melhor que posso: na amizade, no trabalho, no voluntariado.
É importante que se tenha em conta que muitas vezes recebemos o que chamamos para nós mesmos.
Também pode acontecer portarmo-nos de forma exemplar e não sermos retribuídos por isso. E termos de mudar de rumo (seja o que for que cada um entenda por rumo) porque se chegou a uma situação limite em que já mais nada se pode fazer senão escolher outro caminho.
Mas… e essa é uma conclusão cuja veracidade comprovo cada vez mais… quando não somos retribuídos como esperamos… a nossa maior recompensa é a consciência tranquila por termos dado o nosso melhor. Sabermos que não havia rigorosamente mais nada que pudessemos ter feito. Aceitarmos tudo o que de bom acontece de forma humilde. Encarar o que de mau nos acontece com espírito de luta. E sobretudo deixarmos a vida dos outros em paz. Se queremos o mesmo… façamos por isso. Nem tudo o que nos acontece é da nossa responsabilidade. Mas tudo o que fazemos para combater o imprevisto ou o inevitável e para melhorar a nossa vida… é! E é aí que se distinguem os que lutam para terem uma vida boa dos que reclamam por não terem uma boa vida!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lindo!!!

"Uma moça escreveu um email para uma revista financeira pedindo dicas sobre "como arrumar um marido rico". Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da moça, foi a disposição de um rapaz que, muito inspirado, respondeu à mensagem. Vale a pena ler.

Mensagem/email da MOÇA:
Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe.
Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.
Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste site?
Ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela?"(Rafaela)

Mensagem/resposta do RAPAZ:
Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo à toa...
Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas : Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas tem um problema.
Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando.
Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos.
E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano.
E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco.
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.
Usando o linguajar de Wall Street , quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (compre e retenha), que é para o quê você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') com você não é um bom negócio a médio/longo prazo!
Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar.
Cogitar...Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio...podemos marcar?"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Não deixes para o próximo mês o que podes fazer no fim deste:)



E é assim que, no final deste mês, vou - juntamente com um grupo de colegas de trabalho – experimentar japonês. Já andava há muito tempo a falar nisso e em conversa, a ideia formou-se. Não faço a mínima ideia se vou gostar ou não… se vou sair do restaurante bem servida ou com fome.. se vai sair caro ou barato.

Só sei é que é sempre bom experimentar coisas novas.

E dia 27 vou experimentar comida japonesa! :)